sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Esportivo da Semana - Opala SS


Uma versão esportiva do Opala já era objeto de especulação no início de 1970. Dizia-se que teria um tempero mais picante, com direito a carburadores duplos ou triplos. A fantasia se confirmou, mas com receita bem mais branda. Estreando já como modelo 1971, o SS, ao lado do Gran Luxo, vinha completar a linha já composta pelas versões Especial e De Luxo. Aos novatos cabia inaugurar o motor 4100 de seis cilindros, com potência bruta de 140 cavalos. O ganho de 23 cavalos em relação ao 3800 já existente proporcionava uma velocidade máxima de 169,49 km/h, valor muito bom para a época.

Para não dizer que a esportividade do SS se resumia à aparência, vale dizer que ele trouxe para a família câmbio de quatro marchas com alavanca no assoalho. Também eram novidade os bancos dianteiros individuais.
As faixas pretas no capô e nas laterais e as rodas de aço com desenho de estrela e 5 polegadas de largura, meia a mais que nas outras versões, eram os sinais externos do espírito do carro. No interior, alguns toques de requinte, como manopla de câmbio e aro de volante de madeira, mais um relógio analógico no console à frente da alavanca de marchas. No painel de instrumentos, um tímido conta-giros entre os dois mostradores maiores.
A cara de mau do carrão era neutralizada pelas quatro portas. Porém, o modelo 1972 estreava a carroceria cupê, cujos destaques eram ausência de coluna central, janelas sem molduras e caída fluida da traseira. O novo formato parecia ter sido feito para o SS e se tornaria o padrão da versão até o fim da vida dela, em 1980. Os primeiros sedãs passariam para a história como figurinhas difíceis para o "álbum" de colecionadores.
Na estréia do modelo, já se apontava que o motor estava por demais "estrangulado", uma vez que tinha o mesmo carburador de corpo simples do 3800. O fôlego que faltava veio em 1976, com o lançamento do motor 250-S. Com carburador de corpo duplo, tuchos de válvula mecânicos e comando mais "bravo", o 250-S chegava aos 171 cavalos brutos. Em comparativo realizado em março daquele ano contra os eternos rivais Dodge Charger R/T e Ford Maverick GT, o Chevrolet atingiu a máxima de 189,48 km/h e ficou com o título de o mais veloz do trio. Porém ficou atrás no 0 a 100 quando comparado ao rival da Ford: 11,67 segundos contra 10,85, ainda que superando o Charger, que cravava 12 segundos. Somente no SS o 250-S era de série, sendo oferecido como opcional nos Opala que não eram "de briga".
O teste constatava que a suspensão continuava macia para um esportivo, afundando demais a frente em frenagens e aumentando o espaço de parada. Com discos sólidos à frente, ainda não havia um bom resfriamento do sistema, causando fadiga. "O Opala é mais fácil de ser dominado devido a seu menor peso. Mas se ressente de uma suspensão mais rígida para evitar o excessivo balanço em curvas, o que obriga o motorista a rápidas correções para não sair da trajetória original", dizia o repórter Emílio Camanzi.
Como as alterações do SS eram basicamente estéticas, sua marca foi a variedade de formas das faixas externas, que mudavam conforme o ano e o modelo. Acompanhando a família, sofreu reestilização leve em 1973, com as setas passando às laterais dianteiras dos pára-lamas. Mudanças maiores de estilo ocorreriam a partir da linha 1975, que ganhava novo capô, luzes de seta inspiradas no Chevelle 1971 e os dois pares de lanternas redondas que davam um toque de Impala ou Camaro à traseira.
O acabamento SS seria estendido à Caravan na linha 1978, apresentada com o slogan "leve tudo na esportiva". Na linha 1979, os retrovisores externos carenados pintados da cor da carroceria conferiam ares exclusivos à versão. Porém, seriam suspiros finais daquele que se despediria na linha 1980, ainda a tempo de ganhar os faróis e as lanternas quadradas que caracterizariam os Opala da primeira metade daquela década.





terça-feira, 28 de agosto de 2012

Encontro Anual de Antigos - Clube do Carro Antigo Barbacena - MG

Aconteceu neste domingo 26/08 o famoso encontro anual de antigos, na cidade de Antônio Carlos - MG. Realizado pelo Clube do carro antigo da cidade de Barbacena-MG, o encontro contou com clássicos desde a década de 20 até 1987, embelezando a já bela cidade. Entre eles estava o automóvel de Luiz Carlos, um Volkswagen 1500 1974, bem íntegro. O dono conta que instalou acessórios de época nele, como o rádio Motorádio, o Bagageiro, as Ponteiras de escape Inclinadas e outros pequenos penduricalhos relacionados a Velha Escola Brasil. Foi o destaque do encontro, além da boa aparência e boa localização no evento, tinha um atrativo as crianças, um boneco de pelúcia do Seu Madruga, personagem famoso da série El Chavo Del Ocho, da TV mexicana. ''Todo mundo que passa repara nele e relembra suas peripécias'' - dizia um transeunte que comprava uma lanterna no mercado de pulgas, que também estava rico e variado. Abaixo vão as fotos deste maravilhoso encontro:




























domingo, 19 de agosto de 2012

Encontro Regional CAARR Conselheiro Lafaiete - MG

Hoje teve o tradicional encontro de domingo da região...por sorte foi na minha cidade...resultado...GZ fazendo cobertura...o Encontro contou com carros de alto nipe como o 147 branco recém reformado e um Ford 1929. Estiveram por lá também os fusquinhas do Vicente...colecionador conhecido por aqui. O destaque do encontro foi para o Split Window 1951 Verde Kawasaki. O carro contava com detalhes de época e alguns acessórios remetentes ao tunning, como o volante Shutt e o som de alta potência.
Abaixo vão as fotos deste belo encontro... com certeza domingo que vem é em Antônio Carlos - MG ... e a GZ como sempre marcará presença.